Sem indicadores macroeconômicos relevantes, balanços corporativos ganham protagonismo
O Ibovespa fechou praticamente estável ontem (16), com uma leve alta de 0,03%, enquanto o dólar à vista disparou 1,36%, chegando a R$ 5,6587. O aumento do câmbio reflete o ceticismo dos investidores quanto à capacidade do governo brasileiro de reorganizar as contas públicas. A queda acentuada nas commodities energéticas e metálicas também pressionou o índice.
No cenário macroeconômico, a agenda de hoje está esvaziada, com os principais índices acionários em Nova York operando em leve alta nesta manhã.
Perspectivas para o mercado
O governo federal tenta tranquilizar o mercado em relação às preocupações fiscais. Ontem, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciaram que o governo está trabalhando em uma revisão estrutural dos gastos, com medidas a serem apresentadas ao presidente Lula após as eleições.
Enquanto isso, o foco dos investidores está voltado para a temporada de balanços corporativos, especialmente nos Estados Unidos, que tem ditado o ritmo dos mercados em meio à ausência de indicadores econômicos mais significativos.
Nas commodities, o petróleo apresenta estabilidade após uma queda de 4% no dia anterior, o que pode ajudar a recuperar o desempenho da bolsa brasileira hoje.
Destaques corporativos
No cenário corporativo, a Vale se destaca após divulgar seu relatório de produção na noite de ontem. A mineradora registrou o melhor resultado para o minério de ferro desde 2018, com um crescimento de 5,5% na produção do terceiro trimestre, impulsionado por melhorias operacionais nos complexos de S11D, Itabira e Brucutu.
Comments