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Foto do escritorRoberto Júnior

TENTATIVA DE PRENDER ALEXANDRE DE MORAES: ENTENDA AS MENSAGENS REVELADAS PELA PF

Atualizado: 26 de nov.

Cinco presos em operação da Polícia Federal que revelou plano contra o ministro Alexandre de Moraes.



A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) uma operação que prendeu cinco pessoas suspeitas de integrar um grupo criminoso com planos alarmantes, incluindo a tentativa de assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Durante a investigação, mensagens indicaram uma nova intenção: prender Moraes.

Segundo a PF, as mensagens trocadas pelos integrantes do grupo, identificado como “copa 2022”, demonstraram a articulação para dividir tarefas e agir em locais estratégicos com esse objetivo. "As mensagens trocadas mostram que os investigados estavam em campo, divididos em locais específicos para, possivelmente, executar ações com o objetivo de prender o Ministro Alexandre de Moraes", afirmou a PF em comunicado oficial.


Detalhes das mensagens interceptadas

Entre os diálogos obtidos, destaca-se a mensagem enviada no dia 15 de dezembro de 2022, às 20h33, por um integrante identificado pelo codinome “Brasil”: “Estacionamento em frente ao Gibão Carne de Sol. Estacionamento da troca da primeira vez.” Pouco depois, o usuário “Gana” respondeu: “Tô na posição.”


No desenrolar da conversa, o líder do grupo, identificado como “teixeiralafaiete230”, orienta os demais a aguardarem ordens. Outras mensagens apontam movimentações de integrantes, incluindo “Áustria” e “Diogo Bast”, que mantinham vigilância próxima a locais de interesse.


Em uma das mensagens, o integrante “Áustria” questiona: “Tô perto da posição. Vai cancelar o jogo?”, ao que o líder responde: “Abortar… Áustria… volta para local de desembarque… estamos aqui ainda…”


Grupo usava codinomes e evitava rastros

A PF detalhou que o grupo, formado principalmente por militares, utilizava codinomes e conversava em um chat privado para organizar os planos. Um dos pontos analisados pela PF foi o cuidado dos integrantes em evitar rastros. Por exemplo, “Gana” optou por não usar aplicativos de transporte, como Uber, para não deixar registros de sua localização nas proximidades da residência do ministro Moraes.


Operação e análise da PF

Os investigadores refizeram os trajetos mencionados nas mensagens e concluíram que os suspeitos estavam monitorando locais estratégicos, possivelmente a residência funcional de Alexandre de Moraes. A análise reforçou a suspeita de que os integrantes do grupo buscavam executar ações coordenadas contra o ministro.


A operação desta terça-feira destaca o nível de organização do grupo e a gravidade das intenções criminosas reveladas pelas mensagens. A Polícia Federal segue investigando o caso para identificar outros envolvidos e desarticular completamente o esquema.

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